quinta-feira, 10 de junho de 2010

Palavras ao vento

Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que era inocente.


O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação, e processou o homem.


No tribunal, o homem disse ao juiz: "Comentários não causam tanto mal..."
E o juiz respondeu: "Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois, pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença!"

O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse: "Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!"


"Não posso fazer isso, meritíssimo! O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!"


E o juiz respondeu: "Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado."


Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!


Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras.


Nunca se esqueça: quem ama não vê defeitos. Quem odeia não vê qualidades. E quem é amigo vê as duas coisas.

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